Eu fiquei pensando no que as meninas falaram e me lembrei quando eu queria muito ser uma sereia. E ficava na piscina, prendia a respiração o máximo que podia debaixo d'água e com minhas pernas juntas ( tentando imitar uma cauda) fingia que percorria um mundo submarino, mágico e lindo. Depois pensei que criar um mundo submarino ia ser um pouco complicado, afinal, eu nunca vi por exemplo a pequena sereia comendo qualquer coisa que fosse, é muita água não dá nem pra conversar porque claaaro, entra água na boca, mas mesmo assim eu acho sim que esses seres existem, mas de um jeito que não podemos imaginar, fica numa distância que talvez não possamos percorrer, precisa-se descobrir os mistérios e encontrar as chaves, bem está em algum lugar, muito perto , muito longe e se rimos dessas bobagens todas é porque nos tranformamos naquelas pessoas chatas e cansativas que acham que a vida é só o que a gente vê. Como eu tenho certeza que a vida não é só isso ainda aguardo o momento certo de encontrar as chaves e finalmente conhecer esses mundos, num deles vivem as sereias.

Eu quero muito ver seu mangá Sâmia! E que história fabulosa, além de sereia também quis ser bruxa também. De qualquer forma ainda acho que nós meninas somos um pouco de tudo, claro que eu nunca vouter o poder de ficar invísivel, sempre quis isso também, mas basta saber usar esses mistérios escondidos na gente, mistérios de bruxas e sereias,,,
Outra vocação que eu queria ter era para os esportes. Eu sempre era a última a ser escolhida para completar o time. Dentro de campo eu pensava em tudo menos no jogo e quando falavam : olha a bola! Eu dizia: que bola?? Esse pessoal não sabe valorizar as coisas mais importantes da vida, que saco de bola!!!




Eu sou uma bocuda da melhor espécie! Vivo os dias calada, quase sempre, aí de repente me toma aquela sensação de que devo dizer quem sou para o mundo inteiro, aí já falei tudo e um pocuo mais. Mas sabe, é um exercício quase que diário, se assumir todo dia, suas idéias, suas convicções, suas crenças... Não é fácil, mas também não se pode desistir. Agora acabei de fazer um acordo, poderei ainda engolir muitos sapos, mas serei fiel a mim, serei leal ao que penso, sempre querendo aprender, mas nunca abandonando minha personalidade, assim praticamos o exercício de não diminuirmos de tamanho com o passar dos dias.




Alfa total. Quase, aliás. Estou meio desatenta, começo a estudar e de repente, onde eu estava mesmo? Onde estou, e afinal, onde estou querendo chegar mesmo? São perguntas que nunca teremos a resposta, ainda bem.
Tenho feito testes com a cãmera do meu irmão e meus dotes culinários estão se ampliando. Minha meta agora é beber mais água. Sim, essa bebida incolor e sem gosto que quase não bebo.

Achei um site divertido em que é possível saber os hits do ano em que vc nasceu. Morri de rir com as músicas cafonas ( e deliciosas!!!) que tocavam nas rádios no ano que cheguei no nesse mundo!!

http://www.planetarei.com.br/100anos/index.htm






Acabo de chegar a uma conclusão. Claro que tudo não depende apenas de mim, mas também das leitoras. Quando Alice Ferrie começou a ganhar vida própria, eu juuuro, não imagina que as meninas fossem gostar tanto dela. No final das contas eu já estava completamente íntima e dependente de Alice Ferrie, afinal, ela consegue umas coisas que eu nunca consegui na vida!!!
Então, depois do livro No mundo da Lua, que fala das aventuras de outra personagem, um pouquinho mais velha,( precisava dar um descando para Alice!!), acho que a boa só pode ser continuar com a saga de Alice Ferrie. Estou morrendo de saudade dela e já imagino mil coisas para acontecer no novo livro, ainda mais agora que Alice tem um namorado fofo e lindo!! Ela vai dar aquela surtada que vocês conhecem!!

Isabel e Valéria, se tiverem alguma sugestão para o novo livro de Alice, é só mandar!!! Não sei quando vai sair, depende também da minha editora. Afinal, é o pessoal da editora que faz meus livros ficarem prontinhos para vocês lerem.




Dia feliz, dia feliz!!!
Assiti Anjos e Demônios com Naná, ok, o meu dia não foi mais feliz porque vi o Tom Hanks correndo atrás de igrejas desvendando mistérios, mas é porque aconteceram várias surpresinhas. Todo dia deveria ter essas pequenas surpresinhas, aiiiiiiiiiiii

No mais a Naná achou uma comunidade da Alice no orkut. Quem diria, e olha tem três pessoas na comunidade, isso me deixou lisongeada, sééério, para mim descobrir a cada dia mais uma nova leitora de Alice me deixa nas nuvens.

Para quem quiser fazer parte:

http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=80124089

Estou quase completamente saudável e isso melhora muito meu humor. Depois de ter feito um bolo de cenoura resolvi fazer o básico: o bom e velho arroz. E deu certo, deu certo!! Ficou meio duro mas está super comestível e saboroso, claaaro, feito pelas mãos de Camila.

Vou deixar uma mensagem a ser decifrada aqui, influência do filme de hoje. É bom deixar pistas como rastros das nossas vidas.

FMAAC

Para descobrir só sendo Tom Hanks mesmo.
Talvez nem eu consiga decifrar semana que vem,

DÉÉÉE, tô com saudade de vc menina!!! O que vc anda aprontando, hein?!!!!




Grande novidade: Meus livros já chegaram nas livrarias. Eu descobri porque resolvi procurar em alguns sites e dei de cara com a minha mais nova criação. Fiquei muito muito feliz e até pensei em comprar um, mas estou sem dinheiro e danificada da saúde. Olha que ironia!!! Eu ainda não senti os cheiro das páginas do meu livro porque até hoje eles chegaram não chegaram até mim!!
Ahhh e descobri uma coisa que eu já desconfiava: Existem váááários livros com o título parecido, afinal, não é tão difícil ter essa idéia de colocar o nome " no mundo da lua". Uma música do Biquini Cavadão também se chama No mundo da lua.
Eu estou lascada, não estou??


Para quem quiser a autora: ( se alguém quiser comprar e mandar aqui para casa de presente!!)
http://www.travessa.com.br/Busca.aspx?d=1&cta=1&ta=Camila%20Justino
ou
https://www.livrarialoyola.com.br/detalhes.asp?secao=livros&CodId=1&ProductId=259485&Menu=1
Nesse último site está com desconto! Meu livro mal saiu e já está na promoção!!!!

Por último: saiu a última entrevista que fiz com a Analu do Projeto Livro Falado.
http://jornalplasticobolha.blogspot.com/




Acordei mais gripada do que nunca. Mesmo assim não consigo ficar absolutamente parada, depois de ler alguma coisa senti que devia aproveitar o dia em casa para aprender alguma coisa nova. Ia fazer biscoito de mel, mas era muito complicado então parti para o básico: bolo de cenoura. Foi emocionante ver meu bolo crescendo dentro do forno. Claro que apesar da gripe não espirrei em cima da massa, fui para cozinha quando já estava me sentindo mais bem disposta.
Agora meu bolo está lá, brilhando em cima da mesa! Eu realmente estou entusiasmada com essa fase nova, não sei até quando vai durar.
Ahhhhh, domingo cheguei de Mauá, liguei para as meninas para combinar de comemorar meu aniversário com elas, desde a rodoviária de Resende estava aflita para chegar aqui no Rio e encontrá-las, mas estavam todas com voz de sono, meio desanimadas, a noite de sábado devia ter sido boa mesmo!!! Daí fui para casa meio desapontada e demorei o máximo para ir a casa da Paula onde iríamos para algum lugar. Quando finalmente cheguei dei de cara com a surpresa. Estavam todas me esperando com um bolo lindo na mão, com direito a velas que dão aquelas explodidas; ai que alegria e alívio! Elas não tinham esquecido de mim e pelo contrário, tinham feito um almoço maravilhoso, que acabou virando jantar com minha demora. Eu nem sabia que a Paula cozinhava!
A noite rendeu tanto que não fui a aula na segunda e claro, acordei mais doente do que nunca.
Muito importante: Como meu pé de Girassol, o Jean, morreu, a Malu me deu a Jeana! Um pé de girassol lindo, filhote ainda. Então agora tenho de volta um pé de Girassol para me aturar. Está certo que quase mataram a Jeana no dia do meu aniversário. Estávamos no carro apertadas e a Mari deitou a cabeça no meu colo, em cima da Jeana que ficou toda torta. Bom, mas agora a Jeana está segura na área da cozinha.




Minha cabeça está meio confusa, não é todo dia que se faz 24 anos!! Tomei algumas medidas EMERGENCIAIS para esse próximo ano, agora com 24... mas agora minha cabeça dói, depois daquele frio de Mauá tudo congelou e meu nariz está enorme e vermelho.
Agora tudo está diferente,,,,,,, felizmente!!
Vou ao dentista agora e espero que na volta eu consiga ter condições de postar.
AIIIII!!!
Se tudo der certo começo a escrever a nova saga da Alice ainda essa semana. Preciso de muita inspiração, muita!!!




Eu confesso que nessa semana tudo de estranho aconteceu e incluindo no pacote até a presença dos comentários do Predautér fez falta, mas olha só, vejo que depois de tantos acontecimentos bizarros até já arrumei um marido que me levará a Paris! Só tem um detalhe: ele é anônimo. Bom, fora isso minha cabeça está estourando. Acho que são manisfestações do meu poder de mutante, só não descobri ainda qual é meu poder. Estou completemente influenciada pelo filme que acabei de assitir: X MAN. Acho mesmo, como sempre achei que sou uma mutante.

Em algumas horas estarei indo ara Visconde de Mauá encontrar minha família e ficar lá escondida de tudo e de todos no meu aniversário. Passarei os dias como uma monge busdista, ou seria uma monga budista?
O lado bom é que estarei com meus pais e com meu irmão, vai ficar faltando o outro que está no Canadá.




Hoje chegou aqui em casa uma carta linda da Laura e da Alice.
Elas me deram uma idéia ótima e divertida: no próximo livro, Alice, Naty e Betna poderiam fazer uma viagem a Paris, já que é o sonho de muitas meninas. O problema é que não conheço quase nada de Paris e não poderia falar tanto da cidade estando aqui nesse calorão do Rio de Janeiro, não sentindo o cheiro de Paris, sabe?
Bom, mas estou aqui matutando algumas idéias, se der certo.... se der certo conto!




Como alguem faz a seguinte decisão: fuças em bocas alheias para sempre? Ainda bem que os dentistas existem, mas como alguém pode adorar cuidar de caries e dentes problemáticos.
E lá fui eu. Mais uma vez ao encontro da Doutora Juliana, ela é bem magrinha, olhos azuis e possui sardas no seu rosto, parecia uma menina angelical me recepcionando em um parquinho para crianças. Quando fui entrando no espaço da Doutora Juliana vi que o negócio era mais sério do que eu imaginava. Aqueles aparelhos gigantes e monstruosos enfeitavam o consultório e os olhos azuis, as sardinhas, o cabelo louro, tudo um disfarce.
Depois de quatro extrações aos 11 anos para colocar o aparelho, eu fiquei completamente traumatizada. Meu dentista toda hora aplicava a injeção com anestesia, o motivo era assustador: meu dente tinha a raíz tão grande que não queria sair nem por reza.
Eu segurava com força o braço da cadeira e o dentista cada vez mais violento ia entortando meu naquela altura já mole dente mole com aquela chave de fenda gigante. Quando ele finalmente arrancou e me mostrou eu fiquei perplexa com o dente que morava na minha gengiva. Lembro que depois da extração tive que ia ao colégio só para fazer a prova de recuperação, minha boca não parava de sangrar e eu fiz a prova segurando um guardanapo.
Depois de alguns anos, superado o trauma, arranquei o siso. Tive uma trequinho e minha mãe teve que ir me buscar correndo, já que eu não tinha condição de ficar em pé. Era nervosismo mesmo.
Hoje mais uma vez foi embora um dente, agora com outra Doutora. Nem sei porque estou falando tudo isso. O negócio é que hoje resolvi adotar um sitema dentro do consultório:
deve-se fechar os olhos, não abrir por nada;
por mais que a dentista esteja com uma chave de fenda na sua boca e a assitente dela esteja puxando sua bochecha com uma cano de metal deve-se permanecer de olhos fechados e que esse momentinho não é nada perto do que muita gente passa ou já passou nessa vida;
imaginar um anjo da guarda segurando sua mão: funciona.
imaginar várias coisas, várias, imaginei até meu amigo imaginário, o cavalinho Henrique;
Deu certo, depois que eu vi a quantidade de sangue na mão da Doutora Juliana, eu nem tinha percebido sangue saindo.
Agora é ficar alguns dias sem falar, tomando sorvete e não abaixando a cabeça em direção ao chão ( quando é que fiz isso alguma vez na minha vida?? Mas é recomendação é da Doutora)




Pizza na casa de Paula;
ótimo encontrar as meninas numa segunda feira quase tosca e sem graça, até esqueci das amarguras, do meu problema com celular quando abri a porta e dei de cara com a Lis com o rosto todo coberto com uma pasta branca, é uma máscara facial para deixar a pele sedosa e vibrante.
Agora vamos assistir um filme.
Ana Laura, o próximo livro não é da Alice, mas já estou começando a escrever o terceiro da Alice, se tiver idéias mande!! Adorei sua mensagem!!

PS: Ah, como sempre meus sonhos me surpreendem, essa noite sonhei que estava conversando com um cavalo, era um filhote na verdade, portanto um potro. O potro se chamava Henrique ainda por cima, e era meu amigo no sonho. Vai entender... eu sei que acordei com muita vontade de incluir um cavalo chamado Henrique no meu próximo livro. Estou pensando em levar Alice e sua turma para uma grande viagem, bom, não sei, vamos pensando....




Hoje estou absolutamente reflexiva. Depois de um fim de semana cheio de fatos inéditos nada resta a não ser perambular pela casa de meia.
É muito engraçado pensar no tempo. Dividimos o tempo em passado, presente e futuro, mas sabemos que só existe, o presente. aqui e agora. mas junto com o tempo presente, com o aqui e agora. carregamos um passado, e várias possibilidades de um futuro, do que pode ser, ou seja carregamos vários tempos, em um só.
Eu por exemplo vivo várias dimensões, hoje estou pensando muito numa história, onde muitas coisas não são possíveis, mas que de certa forma são possíveis e acontecem. Acontecem ao mesmo tempo em que lavo um copo.
Ts'ui Pên mesmo criou um invível e infinito labirinto do tempo. Todos nós carregamos um, aliás, somos ó próprio labirinto.

Ontem fui a um aniversário e sempre, quando falo que escrevo para adolescentes e pré adolescentes as mães e pais acham que sou uma especialista no assunto. Ser especialista é dar dicas sobre como se conduzir com essas jovens rebeldes, difíceis e misteriosas. Eu nunca sei muito bem o que dizer, é certo que não existe uma cartilha para saber como os pais reagem com as fases de crescimentos dos filhos. isso só se aprende vivendo. Eu não tem filha, só sei dizer que já fui uma adolescente, assim como nossas mães também foram, elas falam como se nunca tivesses passado pelos mesmos problemas que enfrentamos.
Ontem um pai e uma mãe estavam me dizendo que as filhas deles ficaram menstruadas e que não sabiam direito como lidar com isso, como abordar, como ter uma conversa. Tem coisas que devem ser conversadas e esclarecidas em família, mas querer que mãe e filha compartilhem de tudo é uma idéia falsa e boba. Mães e filhas podem ser melhores amigas, mas não deixam de ser mães e filhas, ou seja a primeira deve ajudá-la no crescimento, mas entendendo que deve existir privacidade da intimidade. Ficar falando de beijos com mãe é um saco, nenhuma filha quer ficar falando disso com as mães. O negócio não é os pais quererem dar um de melhores amigos, podem ser amigos sim, mas antes de tudo são pais, nossa base e fortaleza que passa valores princípios que vão nos acompanhar a vida toda. Quando uma menina fica mesntruada os pais não devem fazer muita coisa, eu acho, se falarem muito podem deixar as meninas contragidas, morrendo de vergonha. As meninas SABEM o que é ficar menstruada, cabe aos pais comprar absorvente e parabeniza-la por esse momento tão especial.
Eu acabei dizendo para o pai e a mãe que deveriam levar suas filhas ao médico, a primeira consulta ao ginecolista, já que viraram "mulheres" e claro, já que viraram mulhesr, precisam de um presente, um pequeno mimo. Minha mãe me deu um colar e eu me senti muito fabulosa e poderosa, como se aquele colar fosse o símbolo de uma etapa que se foi, e uma outra que estava vindo. Eu tinha então me tornando uma mulher.




Contagem regressiva para o último dia de provas, hoje saí da prova sem ter capacidade de pronunciar qualquer frase, muito menos palavras, só saíam uns gemidos da minha boca, tipo "hum", "ha" e uma infinidade de monossílabas, sem significado, isso tudo porque senti muinha cabeça fundida com a prova. Desci os corredores um pouco zonza e fui andando sem destino e fugindo das pessoas que eu conhecia. Justamente num dia como esse é propício encontrar pessoas que vc nunca vai estar preparada para encontrar, tipo ex namorado, tipo algumas pessoas que sempre inventam de contar a vida inteira em um minuto e meio. Dei algumas voltas, fiz maratonas para não encontrar nenhuma dessas pessoas, que só de longe avistei, mas que dei um jeito de fugir correndo. Desci a Marquês de São Vicente e tive que pronunciar minha primeira frase, pós prova, foi com a atendente da Estudio Momento, loja que revela fotos. Olhei para ela ainda pensando em pessoas, ex-namorado, provas, que cor ia pintar minha unha, e pensando em mais um milhão de coisas, pensando também que estou ficando mais velha na semanaque vem, e droga, eu ainda tinha que formular uma frase que desse a entender meu motivo naquela loja complexo, mas eu não podia ficar eternamente no sistema "hum" , "ha" , "é". Na verdade eu disse, na minha confusão: ééé, eu mandei quatro fotos para serem impressas,
a mocinha foi lá então buscar as fotos. Depois resolvi que devia esvasiar a cabeça, para assim quem sabe voltar ao estado normal de formulação de frases e pensamentos. Fui ao cinema assitir "Eu te amo, cara", comédia nem tão típica, mas que foi o suficiente para me fazer rir que nem mongol, sozinha no cinema, quase sozinha, estavam na sessão uma senhora e outros dois senhores. cinema vazio é o melhor.
A última entrevista que fiz já foi postada no blog do Plástico Bolha. Foi uma conversa leve que tive com Tancredo Augusto Neves, neto do ex-quase presidente da república Tancredo Neves. Infelizmente Tancredo morreu antes de tomar posse. Eu estava tão entusiasmada na entrevista que falava mais que o entrevistador, foi uma tortura ouvir no gravador a quantidade de bobagens que falei no gravador.Ás vezes é melhor ficar monossilábica mesmo.
A minha próxima entrevista vai ser com Analu que tem um projeto chamado Livro Falado, um projeto que faz livros falados para cegos. Estarie lá na segunda feira para observar a oficina que ela faz, e depois farei a entrevista. Eu acho que ela espera uma jornalista de verdade porque me perguntou se eu ia levar material para filmagem, imagina, eu sou só uma menina com um gravador na mão.
Por favor cliquem no link e comentem meu besteirol.
http://jornalplasticobolha.blogspot.com/2009/05/leituras-esparsas-tancredo-neves-filho.html




Minha nossa! Me diga quem é você já que me conhece,isso é tão simples!!




A pergunta é:
Por que deixo tudo para ÚLTIMA HORA?
Meu guru disse:
Minha querida, você funciona melhor na pressão. Não digo que gosta, você odeia isso. Mas sua melhor ferramenta é a intuição, então quando se sente pressionada, você larga de mão da sua racionalide, não tem tempo para pensar, então age de forma intuitiva. Inconscientemente, você deixa para o último momento porque sabe que seu dispositivo intuitivo vai funcionar, é uma válvula, entende?
Eu espero que esse dispositivo funcione na prova de latim amanhã que acontecerá às sete horas da manhã, horário em que estou absolutamente em forma de medusa, com olhos mais para fechados do que para abertos, inchada, sem entender nada, nadinha do que se passa a minha volta.
São três provas, três trabalhos e um projeto de livro para entregar, até sexta feira.
Só tendo muita intuição mesmo.

PS: como disse anteriormente pode ser que eu tenha feito meu mapa astral com horário de nascimento errado, o que muda toda a circunstância, o que pode dizer que não tenho dorga de intuição nenhuma.

Envoco todos meus antepassados para me ajudarem na empreitada dessa semana! Especialmente aqueles que falavam latim flentemente. Acredito que muito deles falavam.




Ah, o meu dia tem variado muito. Às vezes sinto uma alegria enorme, sito prazer nas pequenas coisas que eu faço, acolhendo cada mosca que passa por mim, é tão bom observar e sentir o ritmo das coisas a sua volta. Em compensação, depois de alguns minutos fico completamente entediada, fico nervosa, ontem me irritei com o garoto do bebedeiro. Ele demorava tanto, tudo demorava tanto, aquela quantidade de pessoas todas na biblioteca. Tudo me parecia muito, completamente insuportável. Aquela porta giratória do banco que apita toda vez que passo. Me sinto uma idiota.
Ás vezes tenho certeza que vou me formar, tenho certeza que que quero estudar muito para o resto da vida, mas depois não tenho certeza. o que vai ser? o que não vai ser?
Está me batendo uma nostalgia, vai ver que é por causa do meu aniversário que está chegando.

Estão todos curiosos sobra a identidade de Prédauter. Minhas amigas fazem apostas. Será que é homem, mulher? velho, novo, meio novo meio velho?


Minha mãe, a leitora e estimuladora mais assídua do meu blog ligou semana passada e disse abismada:
- Ele ainda não escreveu hoje!
- Pois é, deve aparecer mais tarde . ( não que ele seja previsível, pelo contrário)

Eu hein, que maluquice tudo isso. Esse sistema ainda nos engole;




Depois do almoço peguei no sono.
Quando acordeia Lídia veio correndo avisar:
- Só para te avisar que o Flamengo está ganhando de DOIS a ZERO!! RÁ RÁ( é com esse RÁ RÁ que Lídia me maltrata)
- Hum. ( fula da vida) É porque eu estava dormindo, agora o Botafogo vira o jogo.
Em menos de cinco minutos a previsão havia se concretizado e eu já me sentia uma maga ao ponto de influenciar na final do campeonato. Me senti mais feliz e leve, então realmente eu tinha os tais poderes eu eu desconfiava ter.
Não adiantou muito porque na disputa de pênalti o Juninho me erra uma bola, entrega a bola na mão do goleiro. E foi só eu elogar, bastou comentar para Lídia:
- Além de ser capitão, bom jogador é bonito!
E pronto, depois do que disse nada de gol. Eu fiquei brava com a Lídia.
Não serviu pra nada aquela beleza toda do Juninho. Eu ainda acho que foi meu comentário que fez Juninho erra o gol.

Hoje eu estava pensando o seguinte:
SE eu fosse dos tempos das cavernas, sabe? Quando as pessoas se comunicavam por meio de sons estranhos que não identificamos, bom, se eu fosse uma primata que nascesse só para procriar e ajudar na sobrevivência dos grupos nas cavernas, como eu seria? Pergunta idiota, mas é que o processo de criação das palvras, da linguagem, fez com que críassemos os sentimentos? Por exemplo, eu poderia amar um primata, mesmo não sabendo expressar I LOVE YOU, ou MEU AMOR, ESTOU AQUI TE ESPERANDO NÃO MORRA SENDO ATACADO POR UM LEÃO, TA?, eu agiria sobre intuição desse amor, ele sacaria pelas minhas feições, gestos e tal, eu só não saberia DIZER porque as palavras não existiam ainda. Está fácil de entender? Hoje existe um leque infinito de palavras para identificando nossos sentimentos, e antes, antes eu não sofreria tanto porque eu podia até ficar lá andando na caverna de um lado para o outro, pensando em forma de combinação de vogais, mas eu não pensava em forma de palavras, então como eu sabia o que pensava??
Eu devia ser uma primata bem mais maluca do que sou hoje!




Caramba, esse computador desanima qualquer ser humano. Estou aqui esperando um site abrir, isso tem SEIS MINUTOS. E nada do site abrir. De qualquer forma não posso reclamar, afinal, foi nesse computador da idade das pedras que escrevi meus livros. Eu lembro que durante muitas vezes a tela congelava bem no meio de um capítulo, aí eu saía por essa casa gritando que nem uma louca, gritando comigo mesma, xingando os móveis e tudo que aparecia na minha frente, a primeira providência era ir a cozinha, abrir a geladeira e arrumar alguma coisa para comer e descontar toda minha fúria. Eu tinha que reiniciar e torcer para o bichinho ter salvo as últimas alterações. Começar de novo é um negócio complicado porque às vezes você está no auge da emoção relatando algo da história, vai fluindo, eu quase não tenho que pensar nesse momento, parece que a Alice e a Lua possuem vida própria, aí de repente a tela para e você tem que interromper blábláblá;
Estou enrolando porque até agora o site não abriu.


Finalmente o site abriu!!! Site de testes, testes para quem não quer pensar, para quem não tem muito o que fazer ou absolutamente para quem quer saber " Serena ou Blair: qual mais combina com o seu estilo?"," Como os meninos vêem você?" e " O que faz você feliz". Não custa nada testar a esperteza desses testes, não é mesmo??

Resultado: Serena
Prática e moderna, você gosta de roupas básicas e fáceis de combinar, como calças jeans, minissaias, regatas e camisetas. Só cuide para não acabar com um visual sem-graça ( eitaaaa! será que sou tão sem graça assim??). No visual da Serena os acessórios( AMO acessórios) são as peças-chave. Invista em lenços e echarpes coloridas, botas de cano longo e sandálias no estilo meia pata. Agora você está pronta para arrasar!

Como os meninos vêem você:
Gata,
você está numa fase bem solta da sua vida, né? ( hahahahahahah até parece!!)
Eu nem vou continuar com a resposta. Tuuudo mentira. O ruim desses testes é porque às vezes uma alternativa não conclui quem eu sou. Então eu acho que deveria ter uma opção assim: Todas alternativas anteriores, ou você, feitor desse teste, acha que pode me definir em uma linha????!!!!


O que faz você feliz?
Resultado: produzir e criar
Você adora novidades, está sempre na frente e constrói o seu próprio caminho. Você sente enorme prazer quando encontra novas maneiras de se expressar. Seus amigos pedem seus conselhos para saber quais são as tendências de moda e comportamento (no Brasil e no mundo!), afinal de contas você domina o assunto. Quando você não estiver muito bem e precisar dar uma levantada no astral, se jogue nas suas criações. Produza, crie, pire! É o melhor jeito de canalizar as suas emoções e (re)encontrar a felicidade.

Adorei isso de produzir, criar e pirar!


LINK: http://loveteen.capricho.abril.com.br/index.php?url=/teste/minha-vida/o-que-faz-voce-feliz/611




Estou in love com minha fase caseira. Hoje coloquei uma calça jeans, um moleton e fui ao cinema. E nunca me senti tão feliz por isso, apesar da dor de cabeça e do receio de ter contráido a gripe A N1H1.
Eu e Malu assitimos A Garota Ideal, e não achei o filme nem um pouco bizarro como muita gente comentou. Um cara que compra uma boneca de plástico do tamanho normal de uma mulher e a adota como namorado é muito menos esquisito do que ir ao Baixo Gávea ás 11 da noite e ver aquele povo todo arrumado, impecável, EM PÉ de salto alto, fazendo social. As pessoas são as mesmas, sempre! Vários artistas er outro tentando ser, cineastas promissores, gente cool que sabe um pouqinho de filosofia e assiste documentários cults da Nigéria. Aiiii que canseira. Nada contra. Eu gosto das gentes, não importa o tipo. Mas, como diz a Malu: quem são essas pessoas? Elas nunca parecem relaxadas, estão sempre com aqueles olhos atentos para serem vistos, parecem de plásticos. Eu juro que a boneca de plástico do filme era mais humana do que muita gente. E olha no enterro dela no filme eu chorei muito.
Ai como é bom estar em casa.






Depois do episódio com Bernardo eu nem sabia, mas deveria me acostumar, seria um tropeço seguido do outro. Os meus dentes da frente cresciam em proporções assustadoras o que me fez ganhar um apelido muito carinhoso dos meninos: coelhão.
Não podia ser mais ameno. Eu lembro de nome e sobrenome do dito cujo que começou com o apelido: Bruno Souza.
Ele era um menino repetente, por isso mais velho, por isso respeitado pela turma toda, toda sua maldade era vista com muita admiração pelos colegas. Eu estava na sexta série B e foi nessa época que Mariano e Tomás encalharam na minha vida. O Bernardo ainda estava na turma, mas eu tinha me cansado das suas exibições. Foi nessa época que eu e todas as minhas amigas nos apaixonamos por Henrique. Ele era um menino tímido, e havia alguma coisa diferente nele. Não era arrogante e não ficava falando abertamente o quanto as meninas mais velhas da oitava série eram lindas. Eu lembro que quando elas iam fazer trabalho a tarde no nosso colégio os meninos ficavam eufóricos e nós, claro não restava outra coisa a não ser sentir inveja. As meninas da oitavam tinham cintura fina, peitos enormes e cabelos cumpridos. O Henrique fugia do padrão e acompanhava discretamente as aulas sem as piadas idiotas que Bernardo, Mariano, Tomás e Bruno Souza faziam.
Foi nessa época também que descobri que era péssima em matemática, péssima também em outras matérias como ciências, geografia, português e tudo o mais que exigisse que eu me sentasse e concentrasse.
Eu estava apaixonada e nada mais me importava. De vez em quando rolavam as festinhas americanas na casa da Gabi, as meninas levavam salgadinhos e os meninos refrigerante e tinha a tal da dança da vassoura. Super-constrangedor.Eu em lembro bem de segurar a vassoura muitas vezes, nenhum príncipe me tirou para dançar, e nem tão cedo eu ia receber um pedido de namoro. Foi nessa época que aconteceu o primeiro beijo. Eu estava na casa da Iara ( inspirada na Betina), que era irmão do Mariano
(inspirado no Mariano mesmo). Ele sempre levava os amigos para passar o fim de semana na casa dele. Eu e Iara nos escondíamos e seguíamos todos os passos deles, eles eram todos mais velhos porque o Mariano era um repetente que ainda mantinha contato com os meninos mais velhos e eles todos se reuniam para jogar RPG. Eu e Iara tentamos entrar algumas vezes nessa história de RPG mas éramos péssimas porque não tínhamos capacidade mental para seguir a lógica de uma vampira, no jogo todos eram vampiros. Eu era sempre a mais desprovida de força, competência, dons etc , essas coisas que os vampiros devem ter para vencer o jogo. Era tudo muito tenso para mim estar naquela roda de pessoas mais velhas e certamente muito melhores do que eu e minha amiga. Teve um episódio em que Mariano e seus amigos nos amarraram com cordas e nos deixaram no quarto de castigo. Entre umas e outras provocações maldosas eu e Iara esquecemos qualquer possibilidade de conquistar os amigos mais velhos e lindos do Mariano.
Mas se éramos consideradas pirralhas por eles, éramos idolatradas pelos amigos do irmão mais novo dela. E aos 11 anos resolvemos colocar em prática a malícia feminina.
Foi muito simples e maquiavélico: eu, Iara e Clarisse decidimos que daquele fim de semana não ia passar. Não queríamos mais ser umas BV’s ( boca virgem) fracassadas e sem reputação.
Fizemos uma reunião e escolhemos como vítimas o irmão mais novo da Iara e seus amiguinhos. Se nós tínhamos 11, eles deveriam ter nove! Que absurdo. Jogamos abertamente, paramos na frente deles que estavam brincando de carrinho e perguntamos se eles queriam deixar de ser BV’s e ainda usamos o tom de “estamos fazendo uma boa ação seus pirralhos, porque nós somos muito experientes e vividas”. Coitado dos meninos, nem espinha eles tinham. Eles não tinham alternativa a não ser provarem ser machos aos nove anos de idade, os meninos são condicionados a provar sua masculinidade desde que saem da barriga da mãe, seja estimulados pelo pai, pelos amigos da escola, é pressão atrás de pressão. Nós estávamos ali, só adiantando o momento. É que também éramos pressionadas a não ser meninas BV’s. Então foi assim, um beijo torto, sem língua, sei lá. Sem batidas cardíacas aceleradas.
Eu tinha onze anos e tinha dado meu primeiro beijo.
Eles acharam o máximo, e nós mais ainda. Esse episódio rendeu muitas risadas, mas o primeiro beijo não teve nada de som de sinos ao fundo, nada de mágico. Ainda sofríamos apaixonadas, ainda sofreríamos muito, mas muito mais do que poderíamos imaginar, mas claro, sem perder o humor. Isso nunca! E foi sem dúvida a melhor fase da minha vida.

Prédateur, seu comentário foi meio nebuloso e suspeito. É péssimo ouvir que uma pessoa com pensamentos tão aguçados, cheio de humor tenha tanto medo. Todos nós temos, mas.
Pelo menos que bom não está com H1N1